Popular Posts

This is default featured post 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured post 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured post 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured post 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured post 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Patriota sim, idiota não!

Nacionalismo, nacionalismo, nacionalismo..
Ouço tanto as pessoas falando isso atualmente que fico em dúvida se elas são de fato patriotas ou se gostam de estar na moda.
Tem mais hipocrisia do que a frase da bandeira nacional "Ordem e Progresso"?
O que vemos é um país que cada vez mais abre as portas para que os estrangeiros entrem e façam nele o que bem entender.
Particularmente não acho que essa seria uma coisa ruim, se os brasileiros fossem conscientes o suficiente para saber diferenciar o "ser mente aberta para outras culturas" do dar "liberdade total" para os outros literalmente invadirem seu território.
A maior motivo pelo qual me orgulho de ser brasileira é justamente pela rica mistura de culturas existente no nosso país. Se ter vindo morar em Natal me fez bem, foi principalmente pelos preconceitos que quebrei e por ter tido a oportunidade de conhecer lugares totalmente diferentes, com tradições diferentes, costumes diferentes e hábitos diferentes.
Estrangeiros? Ao meu ver são mais do que bem-vindos. Venham estudar, trabalhar, morar e conhecer mais nosso país, exatamente o mesmo que pretendo fazer quando for para os Estados Unidos.
Eu sei, dizem que a realidade é cruel e que - diferente de nós - eles não são tão abertos assim à imigrantes. Uma pena, se quer saber.
O que eu tanto critico nos 'pseudointelectuais' não é por sua paixão pelo Brasil, tampouco pela rebeldia contra o imperialismo norte-americano, mas por seu igual radicalismo, por seu igual preconceito ao querer idolatrar TUDO o que é do nosso país e ter repulsão por TUDO que é norte-americano.
Ora, façam-me o favor! Não é só porque tem muita mídia que é ruim, não é só porque quer vender que é ruim e não é só porque é daqui que é bom.
Bom é o que nos agrada, independente de divulgação ou de sua origem.
Eu sou brasileira com orgulho sim. Consigo ouvir Los Hermanos, Chico Buarque, Green Day, McFLY ou Arctic Monkeys. Gosto de inglês, uso all star, como no Mc Donalds, bebo coca-cola e vou na pré-estréia do Homem-Aranha.
Com licença? :)

terça-feira, 22 de maio de 2007

Layout novo!! (L)

By Lily! *-*
A minha pinguinha favorita! brigadaaaaaaaa!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

De volta..

Esses dias estive viajando, estava em um lugarzinho bem frio lá no sul do Brasil, em Passo Fundo (RS). Sabe aqueles lugares pequenos, mas nem tanto, cheio de árvores e mata, com pessoas simpáticas e educadas, e com aquele frio que vc precisa necessariamente usar uma blusa de lã e um casaco para sair? Então, exatamente assim.
A intenção deste blog não é fazer um diário, portanto não entrarei em detalhes das coisas que estive fazendo por lá e que já me deixam com saudade, mas gostaria de tratar de um assunto que tive a oportunidade de ver lá e que tanto me chama a atenção: serial killers.
Sim, aquelas pessoas medonhas cujas atitudes perversas e contínuas as fazem ficar lembradas por muitos, tanto por sua geniosidade como pela frieza que continha ao praticar os crimes. O que me fascina, na verdade, não são os atos dos assassinos em série, mas os motivos pelos quais os levaram a fazê-los. O que se passa pela mente de um ser humano completamente sem emoção e sentimentos por qualquer outro semelhante naquele momento? A indiferença comum a todos eles é o que revolta, na maior parte das vezes.
Confesso que tenho um imenso desejo de estudá-los mais profundamente.
O que presenciei, de fato, foi o julgamento do homicida Adriano da Silva, no Forum de Passo Fundo, dia 11/05/07. Adriano estava sendo julgado naquele dia especificamente pela morte de uma de suas vítimas, Leonardo, uma das 12 crianças mortas por ele.
Ao ouvir a forma com que detalhava cada morte, estive pensando muito na questão da pena de morte. O que, deixando a hipocrisia de lado, alguém de bom coração desejaria para uma pessoa que é capaz de rir ao receber a notícia de que seria condenado a 21 anos de prisão pela morte de uma criança? Qual seria realmente a pena que você acha necessaria para alguém como Adriano, que além de contar que fazia sexo com as vítimas se não estivesse satisfeito com sua morte, ainda relatava tudo sem nenhum arrependimento do que fez? Se você fosse parente dessas crianças, o que estaria sentindo agora?

Aí entra uma questão interessante que refleti essas últimas semanas assistindo um anime chamado "Death Note". A história se trata de um jovem estudante, que farto do mundo podre em que vive e da humanidade mesquinha a sua volta, encontra um caderno em seu caminho que diz que a pessoa que tiver o nome escrito nele morrerá. Assim, o estudante conhecido como Raito Yagami, resolve testá-lo e descobre que o caderno funciona. Cobiçado pela idéia de transformar o mundo em um lugar habitado somente por pessoas boas, sem guerras ou criminosos, ele resolve ser a nova justiça do planeta, matando não somente os assassinos, como todos os que o impedirem de chegar a seu ideal.
É neste momento que aparece o detetive "L", o qual se une às forças da polícia japonesa para tentar descobrir quem está por trás das mortes que vêem ocorrendo deste então.

E sinceramente, lendo ou assistindo os jornais diariamente e parando para analisar em como está o mundo ao nosso redor, eu fico me perguntando qual e quem é a verdadeira justiça. Será que o jeito Raito de ver o mundo é tão ruim assim? Será que a intenção dele não seria a intenção de todos?

O que é justiça? fica a pergunta no ar..

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Ética e objetividade, elas existem?

Sabemos que um jornalista deve ter consciência da imensa responsabilidade que tem ao publicar qualquer informação sobre qualquer assunto, isto porque somos formadores de opiniões. Pessoas ocupam a maior parte do tempo trabalhando para sobreviver enquanto o trabalho de um jornalista é mantê-las informadas sobre o que acontece em todo o mundo.
Há diversos meios de transmitir as informações, seja rádio, televisão ou jornal impresso, todos sempre procuram detalhes de alguma tragédia que ocorra, a descoberta da cura de uma doença rara ou algo que chamaria a atenção do povo.
É preciso então tomar os devidos cuidados para que todo o conteúdo divulgado seja verídico, averiguado, e seja o mais objetivo possível. E é neste ponto que entra a questão mais discutida no jornalismo: existe a objetividade jornalística?
A questão na verdade nem é exatamente se existe esta objetividade, mas o que podemos considerar objetivo, ou até que ponto vai a ética de um jornalista? Ele, como todo ser humano, faz parte de uma sociedade e é cidadão do mundo, sendo assim é dotado por costumes, cultura, padrões hereditários, princípios e opiniões próprias, mas é preciso deixá-los de lado para escrever um texto que outras milhões de pessoas irão ler?
Não necessariamente. Na imprensa jornalística existem diversos discursos sendo utilizados, diversos gêneros textuais, e quem os escreve tem sua própria forma de fazê-lo transmitida no texto.
Günter Bentele, professor de relações públicas da Universidade de Leipzig (Alemanha), propõe uma diferenciação entre objetividade jornalística, objetividade textual e credibilidade. Objetividade jornalística seria a produrção de uma relação entre a realidade e o texto, é quando o jornalista busca informações para depois transmití-las ao público. A objetividade textual é a fase em que a realidade é transformada em signos; e a credibilidade, por fim, é a percepção do receptor quanto à relação entre realidade midiática e realidade social.
É importante lembrar que o jornalismo não deixa de prestar um serviço à população, e que a informação é consequentemente um bem público. Desta forma, a participação do poder econômico e político se torna inevitável.
O significado para ética no dicionário é bem claro: "teoria da ação e do comportamento humano nas suas relações com o dever e com o bem", ou seja, ética nada mais é do que um conjunto de regras propostas à sociedade para que todos possam pensar no próximo e viver em harmonia. E assim como ela deve estar presente em todas as profissões, no jornalismo não seria diferente.
As normas éticas jornalísticas estão em vigor desde 1987, e compromete os jornalistas com as fontes, com a comunidade e com eles mesmos. Há alguns anos atrás, antes do novo jornalismo adotado no Brasil, o jornalista era visto como um herói, alguém que representava a palavra de todos, alguém que lhes deixava informado sobre tudo o que estava acontecendo.
Com a chegada do novo jornalismo, este perdeu um pouco a sua essência e passou a ser mais subjetivo e a querer atrair a atenção com sua escrita mais fantasiosa e sua linguagem de caráter literário. Passou a ser um show, e as notícias produtos a serem vendidos.
Por esta razão, muitos profissionais da área vão contra a ética e a objetividade, e transformam tudo em mero sensacionalismo.

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites